PERFIL EPIDEMIOLÓGICO, MEDICAÇÕES EM USO E COMORBIDADES ASSOCIADAS EM DIABÉTICOS ASSISTIDOS EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA

Abstract

Diabetes mellitus é uma das doenças metabólicas mais prevalentes no Brasil e tem como principal característica a hiperglicemia. Todas as repercussões patológicas que o diabetes possui correlação geram déficit qualitativo e quantitativo na vida do indivíduo. Portanto, faz-se necessário estudar transversalmente o perfil epidemiológico local dos diabéticos assistidos por uma rede de atenção em saúde. Objetivo: levantar o perfil epidemiológico, medicações em uso e comorbidades associadas dos diabéticos assistidos em uma Unidade de Saúde da Família. Metodologia: Tratou-se de um estudo observacional, transversal e documental para avaliação do perfil epidemiológico dos pacientes diabéticos em uma unidade de saúde no interior da Paraíba. A População (N=169) estudada foi composta pelos diabéticos ali cadastrados na. Para a amostra, devido à dificuldade para obtenção de exames laboratoriais, foram selecionados por conveniência 62 pacientes (n=62). Foram incluídos diabéticos cadastrados na referida unidade, e excluídos pacientes menores de 18 anos, sem exames laboratoriais de Hemoglobina Glicada (HbA1c) e glicemia em jejum realizados entre 2019 e 2021. Os dados foram coletados a partir dos prontuários médicos e tabulados em uma planilha do Microsoft Excel 360, e posteriormente analisados de maneira descrita e inferencial no software SPSS (versão 20.0). Resultados: O perfil do paciente diabético da comunidade ali assistido é o seguinte:  paciente com idade média de 63,13 anos (±11,358), apresentando glicemia em jejum 157,42 mg/dL (±73,634), hemoglobina glicada 8,076 (±1,9177), HDL 49,04 mg/dL (±11,000), LDL 121,54 mg/dL (±36,051), triglicerídeos 180,35 mL/dL (±88,307), possuindo HAS em 83,87% e tomando insulina em 19,35% dos casos. Conclusão: Evidenciou-se a necessidade de uma melhor abordagem multidisciplinar para o controle do diabetes. Os usuários diabéticos devem ser assistidos de forma a contemplar o tratamento medicamentoso e não medicamentoso orientado na Estratégia de Saúde da Família.