INTERVENÇÕES MEDICAMENTOSAS E DEPRESSÃO EM IDOSOS: ESTUDO EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA PARAÍBA
DOI:
https://doi.org/10.64671/ts.v22i2.91Palavras-chave:
Transtornos Mentais, Atenção primária à saúde, Atenção integral à saúde, Idoso, PrevalênciaResumo
A depressão pode atingir todas as faixas etárias, mas tem sido mais prevalente entre os idoso e decorre de diversos fatores que envolvem o processo de envelhecimento. É considerada a doença psiquiátrica mais comum na população senil. Diante disso, objetivou-se estimar a frequência de depressão em idosos usuários de Unidade Básica de Saúde da Paraíba, bem como as intervenções terapêuticas medicamentosas realizadas. Esta pesquisa se caracterizou como de campo, transversal, com abordagem quantitativa. O local de estudo foi a Unidade Básica de Saúde Geraldo Gomes de Carvalho localizada no município de Patos, estado da Paraíba. A amostra do estudo compôs-se de 146 prontuários (40,44% do universo de pesquisa) de pacientes acima de 60 anos atendidos entre janeiro de 2020 a maio do ano de 2021. Foram coletadas informações referentes a idade, sexo, história clínica e intervenções realizadas no atendimento. Percebeu-se que a maioria dos participantes do estudo eram do sexo feminino e com a faixa etária entre 60 e 69 anos. Dos idosos da pesquisa, 41% (n=60) apresentaram o diagnóstico de depressão, o sintoma mais prevalente foi a baixa autoestima (21%; n=31) e os benzodiazepínicos a medicação mais em uso. Julga-se importante discorrer sobre a prevalências, diagnóstico e tratamento da depressão de idosos na Atenção Primária, como forma de subsidiar e propor estratégias para implementar uma rede efetiva de atendimento, articulada com a atenção secundária e assim reduzir as prevalências de depressão e das comorbidades vinculadas a ela, tais como ansiedade, abuso de álcool e risco de suicídio, os quais poderiam ser reduzidas com um atendimento psicoterapêutico qualificado.
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