TERAPIAS TROMBOLÍTICAS PRECONIZADAS NO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA EM CASOS DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
DOI:
https://doi.org/10.64671/ts.v23i3.56Keywords:
Fibrinólise, Infarto Agudo do Miocárdio, Terapia trombolíticaAbstract
O tratamento farmacológico do Infarto Agudo do Miocárdio, um sério problema de saúde mundial, inicialmente pode ser feito com o uso de trombolíticos em pacientes elegíveis. Este estudo visa discorrer sobre os protocolos de atendimento em caso de infarto agudo do Miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCST), abordando o uso trombolíticos de modo a promover educação em saúde e possibilitar uma melhor qualidade da assistência prestada. Trata-se de uma revisão sistemática de literatura de caráter exploratório, pela qual 2.514 estudos foram consultados, com finalidade de selecionar conteúdos relacionados ao tema. Nove artigos retrataram uso de trombolíticos em casos de IAMCST, juntamente com cinco diretrizes, três protocolos e um parecer. Nos 18 estudos selecionados, foram encontradas informações fiáveis, a respeito da conduta a se seguir, apenas em casos de IAMCST; sendo a terapia trombolítica uma opção adequada caso o cliente seja eleito, uma vez que oferece menores riscos e grande probabilidade de eficácia. Esta conduta consiste em avaliações iniciais seguidas pela implementação da assistência, que vai desde a realização de procedimentos de avaliação e tratamento imediatos até às mudanças de decúbito após administração da terapia e medidas auxiliares. Uma vez que o IAMCST aparece concomitante ao Acidente Vascular Cerebral, não foram encontrados estudos mais aprofundados que dessem embasamento teórico para a criação de um protocolo neste caso.
References
AGUSTÍ, A.; JOSEP, M.; ARNAU J. M. Fundació Institut Català de Farmacologia. Servicio de Farmacología Clínica. Hospital Vall d’Hebron. Barcelona. Medicina Clínica, v. 119, n. 7, p. 273-275, 2002.
ARSLAN, A. et al. Volume Plaquetário Médio está Associado com Reperfusão Inadequada Detectada por Angiografia em Pacientes com Terapia Fibrinolítica Bem-Sucedida. Karabaglar. International Journal of Cardiovascular Sciences, v. 29, n. 3, p. 168-74, 2016.
BARROS, AL. Anamnese e Exame Físico. 3ed. Porto Alegre: Artmed; 2016. p. 471.
BASSAN, R. et al. Sociedade brasileira de cardiologia: I Diretriz de Dor torácica na Sala de Emergência. São Paulo. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 79 Suppl 2, p. 1-22, n. 2002. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0066-782X2002001700001. Acesso em: 06 fev. 2022.
BERNARDINO, E. et al. Protocolo de atendimento em enfermagem na ocorrência de arritmias cardíacas, infarto agudo do miocárdio e parada cardio respiratória, baseados nas funções independentes da enfermagem. Tuiuti. Ciência e Cultura, v. 2, n. 36, p. 23-4, 2002.
BIANCO, H. L.; SANTOS, E. B. Atualizações em doença cardíaca isquêmica aguda e crônica. Revista da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, v. 6, n. 1), p. 52-58, 2018.
BOERSMA E. Acute myocardial infarction: bring the treatment to the patient. Heart. 1999; 82(4): 404.
BRASIL. Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Protocolo Clínico sobre Síndrome Coronariana Aguda. 2011c. Disponível em: https://www.saude.mg.gov.br/images/documentos/Dor%20Toracica.pdf. Acesso em: 30 abr. 2019.
BRASIL. Infarto agudo do miocárdio é primeira causa de mortes no País, revela dados do DATASUS. 2014ª. Disponível em: www.datasus.saude.gov.br/noticias/atualizacoes/559-infarto-agudo-do-miocardio-e-primeira-causa-de-mortes-no-pais-revela-dados-do-datasus. Disponível em: 08 mar. 2018.
BRASIL. IV Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST, Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 93, n. 6, p. e179-e264, 2009. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0066-782X2009001400001. Acesso em 07 abr. 2022.
BRASIL. Linha do cuidado do Infarto Agudo do Miocárdio na Rede de Atenção às Urgências. 2011b [citado em 15 mai. 2019]. Disponível em: www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/HOSPSUS/protocolo_sindrome_coronariaMS2011.pdf.
BRASIL. PORTARIA N° 2777 DE 4 DE SETEMBRO DE 2014. Regulamenta o financiamento e uso do medicamento trombolítico Tenecteplase no âmbito do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e inclui procedimentos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do Sistema Único de Saúde (SUS). 2014b. Disponível em: www.brasilsus.com.br/images/portarias/dezembro2014/dia19/portaria2777.pdf. Acesso em: 06 abr. 2022.
BRASIL. PORTARIA Nº 2.994, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011. Aprova a Linha de Cuidado do Infarto Agudo do Miocárdio e o Protocolo de Síndromes Coronarianas Agudas, cria e altera procedimentos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS. 2011a. Disponível em: www.bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2994_15_12_2011.html. Acesso em: 06 abr. 2022.
COFEN. Protocolo de Dor Torácica. 2013. Disponível em: http://proficiencia.cofen.gov.br/site/?option=com_content&view=article&id=606:protocolo-de-dor-toracica&catid=39:blog&Itemid=65. Acesso em: 08 mar. 2018
GALVÃO, T. F.; PEREIRA, M. G. Avaliação da qualidade da evidência de revisões sistemáticas. Brasília. Epidemiologia e serviços de saúde, v. 24, n. 1, p. 173-175, 2015.
GUNGOREN, F. et al. Optimal treatment modality for coexisting acute myocardial infarction and ischemic stroke. The American Journal of Emergency Medicine, v. 37, n. 1, p. 796.e1-795.e4, 2018.
IBGE. Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) 2008-2009: Antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE; 2010.
IZODORO, B. J. PARECER TÉCNICO-CIENTÍFICO, Eficácia e segurança dos trombolíticos estreptoquinase, alteplase e tenecteplase no tratamento de infarto agudo do miocárdio. 2015. Disponível em: http://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/01/878335/pub_1438180926.pdf. Acesso em: 02 abr. 2022.
KUNSHNER, F. G. et al. 2009 Focused Updates: ACC/AHA Guidelines for the Management of Patients with ST-Elevation Myocardial Infarction (Updating the 2004 Guideline and 2007 Focused Update) and ACC/AHA/SCAI Guidelines on Percutaneous Coronary Intervention (Updating the 2005 Guideline and 2007 Focused Update) a report of the american college of cardiology foundation/american heart association task force on practice guidelines. Journal of the American College of Cardiology, v. 54, n. 1, p. 2205-2241, 2009.
MCCAUL, M.; LOURENS, A.; KREDO, T. Pre-hospital versus in-hospital thrombolysis for ST-elevation myocardial infarction Cochrane Database of Systematic Reviews. Cochrane database of systematic reviews, v. 9, n. 1, p. 1-39, 2014. DOI: 10.1002/14651858.CD010191.pub2. Acesso em: 02 abr. 2022.
MELLO, B. H. G. Validação da Classificação de Killip e Kimball e Mortalidade Tardia Após Infarto Agudo do Miocárdio. São Paulo. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 103, n. 3, p. 107-117, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.5935/abc.20140091. Acesso em: 04 abr. 2022.
OLIVEIRA, C. C. Trombolíticos. Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, p. 47-52, 2001.
PAHO/OMS. Regional consultation: Priorities for cardiovascular health in the Americas. 2010. Disponível em: www1.paho.org/priorities/pdf-en/book.pdf. Acesso em: em 24 mar. 2022.
PAHO/OMS. Doenças Cardiovasculares. 2017. Disponível em: ww.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5253:doencas-cardiovascular&Itemid=1096. Acesso em: 26 mar. 2022.OMS/PAHO. Regional consultation: Priorities for cardiovascular health in the Americas. 2011 [citado em 08 mar 2018]. Disponível em: .
PARANZINI EG, Namba MF. Assistência de enfermagem na trombólise coronariana. UNISA, v. 7, n. 1, p. 68-74, 2006.
PIEGAS, L. S. et al. V Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 105, n. 2, p. 1-105, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.5935/abc.20150107. Acesso em 08 abr. 2022.
REYES, S. F. R. et al. Terapia trombolítica e infarto agudo de miocardio en el Hospital Militar de Matanzas. Revista Coración y Salud, v. 7, n. 3, p. 187-194, 2015. Disponível em: http://www.revcorsalud.sld.cu/index.php/cors/article/view/57/94. Acesso em: 22 jun. 2022..
RIBEIRO, B. et al. Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST: Há espaço para o uso de fibrinolítico?. Publicatio UEPG: Ciências Biológicas e da Saúde, v. 20, n. 1, p. 73-80, 2014. Disponível em: http://www.revistas2.uepg.br/index.php/biologica. Acesso em: 06 abr. 2022.
SILVEIRA, D. S. et al. Validação do Escore TIMI de Risco para Infarto Agudo com Supradesnivelamento do Segmento ST. Porto Alegre. International Journal of Cardiovascular Sciences, v. 29, n. 3, p. 189- 197, 2016.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Temas em Saúde

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.