FUNCIONALIDADE FAMILIAR DE CUIDADORES DE MORADORESINSTITUCIONALIZADOS: ESTUDO TRANSVERSAL

Authors

  • Lorena Aparecida Agapito da Silva Instituto de Biotecnologia Author
  • Kamylla Guedes de Sena Instituto de Biotecnologia Author
  • Dherik Fraga Instituto de Biotecnologia Author
  • Karen Cristiny Dias Lourenço Instituto de Biotecnologia Author
  • Vilmar de Assis Gonçalves Júnior Instituto de Biotecnologia Author
  • Ivânia Vera Instituto de Biotecnologia Author

DOI:

https://doi.org/10.29327/213319.24.2-3

Keywords:

Cuidadores, Relações Familiares, Instituição de Longa Permanência para Idosos, Idoso, Adulto

Abstract

Introdução: Em instituições de longa permanência para idosos (ILPI), o principal responsável por prestar a assistência ao morador institucionalizado é o cuidador, que fica responsável por ações de auxílio, sobretudo, para atividades de vida diária. Objetivo: Avaliar a funcionalidade familiar de cuidadores de adultos e idosos por meio do APGAR de Família.  Metodologia: Estudo transversal com cuidadores de moradores institucionalizados de cidades do Sudeste Goiano, no período de Agosto a Outubro de 2022. Resultados: Participaram 14 cuidadores, sendo, 92,9% do sexo feminino, com idade média de 37,93 anos, 42,9% referiram ter companheiro e 78,6% tinham filhos.  O instrumento APGAR de Família, revelou que os cuidadores tinham boa funcionalidade familiar em 78,6% da amostra. Conclusão: Mulheres, com faixa etária de 24 a 56 anos e com boa funcionalidade familiar foram encontradas. Os domínios companheirismo, desenvolvimento, afetividade e capacidade resolutiva prevaleceram entre os cuidadores. A pontuação média no APGAR de Família foi de 8,07. Outros estudos com esse público são necessários, a fim de conhecer os aspectos relacionais que envolvem o cuidador, sobretudo de ILPI. 

References

AGUIAR, J. A.; SILVA, E. D. DA.; DIAS, A. F;. OLIVEIRA, A. D. DE.; VERA, I. Atividades desempenhadas pelo cuidador destinadas ao idoso institucionalizado: uma revisão integrativa. Revista Kairós-Gerontologia, v. 25, n. 1, p. 137-150, 2021.

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução de diretoria colegiada - RDC nº 502, de 27 de maio de 2021. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2020/rdc0502_27_05_2021.pdf. Acesso em: 15 abr. 2023.

ARAUJO, V. C. Cuidando de cuidadores que atuam em ILPI: contribuições da neuropsicologia. Rio de Janeiro, 2022. Tese de Doutorado – Departamento de Psicologia, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

BARBOSA, L. M.; NORONHA, K.; SPYRIDES, M. H. C.; ARAÚJO, C. A. D. DE. Qualidade de vida relacionada à saúde dos cuidadores formais de idosos institucionalizados em Natal, Rio Grande do Norte. Revista Brasileira De Estudos De População, v.34, n.2, p.391-414, 2017.

BRASIL. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde/Conselho Nacional de Saúde. Resolução Nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html. Acesso em: 10 mai. 2022.

BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes para o cuidado das pessoas idosas no SUS: proposta de modelo de atenção integral. Ministério da Saúde: Brasília; 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde/Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 510 de 7 de abril de 2016. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2016/res0510_07_04_2016.html. Acesso em: 10 mai. 2022.

COSTA, T. F. et al. Sobrecarga de cuidadores familiares de idosos com acidente vascular encefálico. Escola Anna Nery, v. 19, n. 2, p. 350-355, 2015.

DUARTE, Y. A. O. Família: rede de suporte ou fator estressor. A ótica de idosos e cuidadores familiares. Tese - Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, 2001.

DYMCHUK, E.; MIRHASHEMI, B.; CHAMBERLAIN, S.; BEEBER, A.; HOBEN, M. The impact of COVID-19 on relationships between family/friend caregivers and care staff in continuing care facilities: a qualitative descriptive analysis. BMC Nursing, v. 22, n. 121, 2023.

FERREIRA, Y. C. F. et al. Funcionalidade familiar e sua relação com fatores biopsicossociais. Revista Humanidades e Inovação, v. 6, n. 11, 2019.

FICHMAN, H. C. Cuidando de cuidadores que atuam em ILPI: contribuições da neuropsicologia. 2022. Tese de Doutorado. PUC-Rio.

FIGUEIREDO, M. H. J. S.; MARTINS, M. M. F. S. Avaliação familiar: do modelo Calgary de avaliação da família aos focos da prática de enfermagem. Ciência, Cuidado e Saúde, v. 9, n. 3, p. 552-559, 2010.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo Brasileiro de 2022. Sidra: Banco de Tabelas Estatísticas. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/tabela/6408#resultado. Acesso em: 15 abr. 2023.

LINI, E. V.; PORTELLA, M. R.; DORING, M. Fatores associados à institucionalização de idosos: estudo caso-controle. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 19, n. 6, p. 1004-1014, 2016.

MALTA, M. et al. Iniciativa STROBE: subsídios para a comunicação de estudos observacionais. Revista de Saúde Pública, v. 44, n. 3, p. 559–565, 2010.

MAROCO, J. P. et al. Adaptação Transcultural Brasil-Portugal da Escala de Satisfação com o Suporte Social para Estudantes do Ensino Superior. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 27, n. 2, p. 247–56, 2014.

MEDEIROS, F. A. L. Processo de cuidar em instituições de longa permanência de idosos: (re)pensando a função dos cuidadores. 2014. 162 f. Tese (Doutorado) – Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, João Pessoa, PB, 2014.

MEDRONHO, R. A. et al. Epidemiologia l. São Paulo: Editora Atheneu, 2009.

MELO, R. M.; RUA, S. R.; SANTOS, C. S. Apoio e capacitação dos cuidadores familiares: programa de intervenção de enfermagem. Millenium, v. 2, n. 5, p. 73-80, 2018.

MONTEIRO, J. K. D. M. F. et al. Recomendações aos cuidadores e familiares de idosos mediante o COVID-19. Research, Society and Development, v. 9, n. 11, p. e4039119798, 2020.

MORAES, E. N. et al. COVID-19 in long-term care facilities for the elderly: laboratory screening and disease dissemination prevention strategies. Revista Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, n. 9, p.3445-58. 2020.

OLIVEIRA, E. A.; PIMENTA, I. G. M.; SANCHES, J. V. V.; FLORA, W. D.; CORDEIRO, G. G. Vivências e sobrecarga dos cuidadores formais de idosos de duas instituições de longa permanência: um estudo qualiquantitativo. Revista Interdisciplinar Ciências Médicas, v .7, n. 1, 2023.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Maternal, newborn, child and adolescent health and ageing. 2020. Disponível em: https://platform.who.int/data/maternal-newborn-child-adolescent-ageing/ageing-data. Acesso em: 10 mai. 2022.

RIBEIRO, J. L. P. Escala de Satisfação com o Suporte Social (ESSS). Análise Psicológica, v. 3, n. XVII, p. 547-558, 1999.

SANTOS, A. A.; PAVARINI, S. F. I. Funcionalidade familiar de idosos com alterações cognitivas: a percepção do cuidador. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 46, n. 5, p. 1141-1147, 2012.

SANTOS, C. et al. Análise dos fatores associados à sobrecarga de cuidadores de pacientes portadores da doença de Alzheimer. Revista de Atenção à Saúde, v. 15, n. 54, p. 29-36, 2017.

SILVA, M. P.; FALCÃO, D. V. S. Cuidar de Idosos numa ILPI na Perspectiva de Cuidadoras Formais. Revista Kairós Gerontologia, v. 17, n. 3, p. 111-131, 2014.

SILVA, R. M. et al. A religiosidade no amparo ao cuidador de idoso dependente. Atas CIAIQ, v. 71, n. 5, p. 2607-14, 2018.

SMILKSTEIN, G. The family APGAR a proposal for a family function test and its use by physicians. Journal Family Practice, v. 6, n. 6, p. 1231-9, 1978.

SOUSA, F. G. M.; FIGUEIREDO, M. C. A. B.; ERDMANN, A. L. Instrumentos para avaliação e intervenção na família: um estudo descritivo. Revista de Pesquisa em Saúde, v. 11, n. 1, p. 60-63, 2010.

SOUZA, J. R. et al. Avaliação da percepção do ato de cuidar entre cuidadores de idosos: estudo qualitativo. Enciclopédia biosfera, v. 14, n. 25, 2017.

VASCONCELOS, M. Responsabilidades familiares. In: Revista do Observatório Brasil da Igualdade de Gênero, primeira Impressão. Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 36-43, 2009.

VASCONCELLOS, A.C. E. A Evolução do Conceito de Família na Pós Modernidade. 64f./ Ana Carolina Esteves Vasconcellos; Orientador: Edinilson Donisete Machado. Marília, SP: [s.n.], 2014.

VERA, I. Avaliação da funcionalidade familiar por idosos. 134 f. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Enfermagem, Goiânia, 2013.

VERA, I.; LUCCHESE, R.; MUNARI, D. B.; NAKATANI, A. Y. K. Índex APGAR de Família na avaliação de relações familiares do idoso: revisão integrativa. Revista Eletrônica de Enfermagem, Goiânia, Goiás, Brasil, v. 16, n. 1, p. 199–210, 2014.

VIEGAS, S. M. F., et al. SUS-30 years: right and access in a day in the life of Primary Health Care. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 74, n. 2, e20200656, 2021.

WACHHOLZ, P. A.; DAMIANCE, P. R. M. Assessing subjective burden and quality of life in family caregivers of older adults. Geriatrics, Gerontology and Aging, v. 15, p. e0210016, 2021.

Published

2025-09-20

How to Cite

FUNCIONALIDADE FAMILIAR DE CUIDADORES DE MORADORESINSTITUCIONALIZADOS: ESTUDO TRANSVERSAL. (2025). Temas Em Saúde , 24(2), 24-42. https://doi.org/10.29327/213319.24.2-3